domingo, 8 de agosto de 2010

Silence




O silêncio é algo que nunca me habituarei, todas as manhãs faço o mesmo trajecto, sinto o mesmo cheiro, o mesmo mar, a água salgada toma conta do ar, a brisa do vento esvoaça o meu cabelo.
Eu sinto, eu sinto a dor do silêncio, a dor da solidão.
Eu não sou ninguém, ninguém, sou um mero fantasma do tempo.
A lucidez chega a doer mais que a loucura.

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